
Foto: Dani Sylvestre
Casinha, 31-12-008!, início da tarde
Eu levo essa canção
De amor dançante
Prá você lembrar de mim
Seu coração lembrar de mim...
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida
Na dor de qualquer coisa...
É só tocar essa balada
De swing inabalável
Que é o oásis pr'o amor
Eu vou dizendo
Na sequência bem clichê
Eu preciso de você...
Recentemente escrevi que meu nome de menino predileto é Rodrigo. Num BLOG antigo tinha um POST, em parceria com minhas irmãs, que todo Rodrigo é fofo.
Isso vale para o Santoro.
Vendo, na reprise da madrugada, salivei várias vezes. Ai, que moço lindo, inteligente e divertido.
E sou como a Fernanda: passo rímel para fazer ginástica. Além do torturador de cílios.
Depois de adquirir um pacote maior da SKY, para poder assistir "Alice" (e matar a saudade de São Paulo), fui dar um cochilo na hora do almoço. Assistindo um filme bizarro na HBO. Algo sobre cachorro...
Recebi um e-mail de uma amiga querida, com questionamentos sobre minha ida em São Paulo. Confesso: deixou-me abalada. Só não deu tempo para responder. Precisava organizar a pizzada para a Dra. Ivonete, Dr. Marcelo, Hélio, Carol, Ana Clara, minha Helô Perrisse e Dr. Beto. Uma delícia...
Hoje: dentista, radiografias, visita a "acadimia" da cidade. Voltando ao serviço, tive os "pobremas" usuais!
Sai para espairecer com a Helô. Novo salão de beleza? Hum... Bem mais pertinho de casa.
Agora, vou responder o e-mail abalador...
Hoje, num momento "Rainha do Funk", estava brincando com Cacau e Lina, numa linda praia ao Sul da Bahia.
Corria com "as meninas"...
Pensei o quanto meu modelito vintage FÓRUM era chique. Será que Tuffi ficaria orgulhoso? E o quanto estava feliz naquele momento. ADORO! A produção do modelito, já disse isso.
Senti-me mega especial escutando o recado, da minha melhor amiga de infância, no meu celular.
Alice?
Não. Essa sou eu... Com minha bolsa EVERLAST, com o kit da Lina.
Posso gostar mais de um nome?
Rodrigo, meu irmão queridíssimo.
Otake? Uma das minhas famílias prediletas.
Tomy, Ruy, Ricardo... Unique (meu aniversário de 30 anos), Carambola, Absorvente Interno Gigante (em frente ao Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista), Renascence (um dos meus referenciais em São Paulo), "Bolo de Noiva" (no início da Avenida Macuco), obras da matriarca, ateliê da mãe... Poucos de muitos, porém MUITO queridos...
Vi uma reportagem no "Urbano" sobre o apartamento do título do POST (um gato e descolado, criado em Moema).
Ontem, num jantar no Arraial D AJUDA, conheci a mãe do Rodrigo. Vários arrepios, várias histórias de amor pela Arquitetura e com a Arquitetura.
"Tá ligado" naquela lenda, que entre vc e qualquer outra pessoa do mundo, existem 7 pessoas? Acredito: que 7 sejam muitas.
Vou ganhar fotos da Tomy com a Yoko Ono...
Ah! Filhos de mães arquitetas são interessantes. Meu maior exemplo: c.h.i.c.o. .
E quem sabe? Um dia os meus também serão.
Um pai bacana pode ajudar?
Vamos explicar o título do POST: eu sempre achei o Chorão, vocalista da banda em questão, um pai perfeito para meus filhos. Minha boca enche de saliva quando o vejo. Assim como o Adriano, jogador de futebol... Acredito que "toda patricinha adora um vagabundo".
Bom, os fatos: ontem tive um ataque de choro ao imaginar a morte da Lina na decolagem de BH. Minha cabecinha loira foi para a Paulinha. Ela fez uma declaração de amor ao me levar ao aeroporto. Sim, encarei como uma declaração de amor. Duas malas da Kipling, uma Pakalolo
vintage, uma pasta de note book (Kipling) e a caixinha da Lina, esta era eu sendo levada a Guarulhos. Ela perguntou se eu dava conta. "Lógico".
"Uma pessoa que viajava com três crianças, malas e cachorro é descolada."
Nessas horas, eu noto o amor dos meus irmãos comigo.
VEJO o quanto sou desbravadora, organizada e capaz.
E choro pelo como sou sozinha, quando minha cachorra (filha de quatro patas) é importante para mim.
Hoje, num almoço MEGA divertido, a minha Helô me apresenta como chorona...
Sou. Algum problema?
Não. Uso rímel a prova d água.
"Temos, portanto, que voltar outra vez ao teórico começo, em busca de tentar entender o que me aconteceu, para que eu ficasse assim. Lembra da Alex Forrest (...)? Ela faz um monte de coisas horríveis, porém fica tudo explicado. (...) Veja bem: Dan, o carinha (...) é um cínico. Não ter por ter traído a esposa com Alex (...). Ela é tão insignificante, dentro da trama em si, que (...) não me lembro do nome dela. Talvez Ann. (...) Ele fica tão culpado com aquela fodelança que dá sinal verde para a esposa comprar a casa dos sonhos dela, no subúrbio. (...) Nisso a história é bastante clara: o marido estava reticente, até a chegada da culpa. (...) O que nos leva à nossa primeira grande conclusão: é com culpa que se movem os homens. (...) As Anns (...) precisam das Alexs. Dans também precisam das Alexs (...). E o mercado imobiliário também precisa das Alexs (...). Mas, (...) o que há de trágico naquela trama não se modificou. (...) Não estou falando da traição, estou falando da injustiça com que é tratada a mulher que surta, quando cansa de ser útil aos outros. (...) Quer dizer, estava na cara que ele não tinha como escapar daquele bafafá sem alguns arranhões em sua imagem, mas Dan prefere encarar o problema como sempre encarou tudo na vida: "No final as coisas acabam dando certo, porque sou o fodão". Novamente, a questão do merecimento. Que denomino de teoria do macho-alfa. O macho-alfa é aquele que está sempre por cima da carne-seca -- mas não porque ele se esforce para isso. Ele manda no pedaço porque é assim que é, e assim que tem de ser, então não se fala mais nisso. Dan se acha no direito de invadir o apartamento de Alex, heróico, em busca de algo que incrimine a maluca. Descobre apenas (...) alguma mentira relativa ao pai. (...) Que explicaria o coelho na panela. Coelho que era da filha, e com o qual Dan relutou em concordar, só topando mesmo por culpa. Dan sabia que aquele bicho ir dar confusão. Bicho, na família, só mesmo o cachorro do macho-alfa. Em casa, o macho-alfa quer paz, muita paz, para ele poder ser quem ele é: o cara.
(...) Alex é o gênio por trás do melhor termo já criado para se designar uma condição feminina: coelho-na-panela. Uma mulher está coelho-na-panela quando ela fica tão ensandecida com uma situação, que passa a ver razão nas piores crueldades. Vingança é a razão, geralmente, mas uma espécie de sentimento vingativo que homens não experimentam. Alex (...) só não é mais vítima do que a menina, a filha do Dan: coitada, aquela será uma traumatizada pelo resto de seus dias. Apesar de nem ter se dado conta do mais grave: foi o pai dela quem colocou o coelhinho no fogo. Pelas mãos de Alex. Com a cumplicidade de Ann. (...) Uma sonsa, que (...) procurava desesperadamente pela filha, pelas ruas da cidade. A menina (que (...) demonstra traços de uma negação da feminilidade, talvez fruto de uma decepção precoce com os homens) havia passado o dia num parque de diversão, com Alex. Divertindo-se com ela de uma maneira igual à do pai: aparentemente, essa Ann é mesmo uma chata de galocha.
Bom, pai (...). Preciso voltar à questão inicial: nós, público, ficamos sabendo por que Alex se tornou uma mulher coelho-na-panela? Não. E assim. Para mim, ficou mais do que óbvio. Ela já havia sido deixada antes, várias vezes. Desrespeitada, evitada. E simplesmente chegou ao seu limite. Era isso que eu queria que você entendesse."
O post foi copilado do Capítulo IV de "Tudo o que você não soube".
Em 32min, aprendi como fazer um fichamento para o Mestrado. A idéia surgiu com o número absurdo de frases que me identifico no livro. Tomando sol, fui colorindo meu livro. E uma vontade enorme, de mostrar isso para o mundo, me deu.
Se fosse antes da terapia, isso teria feito-me chorar muito.
Hoje, tento não me permitir virar mulher coelho-na-panela, novamente. Acredito não mais acreditar em tudo o que macho-alfa fala. E o mais importante, tratá-los baseada no tamanho e periculosidade real: um peixe-beta-no-espelho.