sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ausência

TRILHA SONORA

Tem horas que parece que o Universo Real e o da Alice conspiram contra seus pertences tecnológicos! E sem tecnologia, não há produção virtual.

Primeiro foi minha câmera fotográfica. Ela cisma em precisar de um kit bateria nova + cartão de memória a cada 6 meses. E como a Alice aqui não gosta de coisas simples a bateria dela é "super fácil" de achar...

Problema mais ou menos resolvido botando em uso a "câmera" do celular. Até que, sem aviso prévio, ele resolve não mais dar sinal de vida. Tudo bem... Ainda temos o SUPER NOTE!

Ganhei um celular novo, super querido, fácil de operar, câmera, tagarelava com o NOTE. Minha vida de escritora virtual parecia super embalada. Ainda mais com 1 mes de viagem programada, muitos assuntos e lugares como tema.

Véspera da viagem, tudo pronto, estava adiantando uns trabalhos na beira da piscina, fazendo compania para uma amiga que me visitava... Eis que, não mais que de repente, meu NOTE resolve se refrescar na piscina!

Dor no coração! Mas, a vida continua.

Ainda me restava o celular, para pelo menos postar no facebook.

A viagem começou.

Primeira parada oficial: Uberlândia! Cidade do Triângulo Mineiro. Num lindo, quente e seco Domingo de sol sai para correr escutando música no meu celular. Enquanto escutava "Toxic", um bando de pequenos meliantes resolveu que o celular seria mais útil para eles do que para mim e o levaram!

Num posto de gasolina fui pedir socorro e me emprestarm um celular para chamar a polícia. Foi quando descobri que a polícia de Uberlândia não atende ligações de celular... Ao chegar ao Hotel liguei do quarto. O soldado Henrique, que me atendeu, me fez perguntas do tipo: a senhora não encontrou um orelhão no caminho para ligar? E quando eu perguntei se podia fazer o B.O. pela internet, ele quase caiu na gargalhada!

Deprimida! Totalmente desconectada com o mundo! Passei a viagem toda registrando minhas impressões no meu DIÁRIO! Super a moda antiga, mas que não falha...

Ele foi foi ficando tão divertido, que o funcionário da ADUANA do Paraguai se sentiu no direito de abrir, folear e quase puxar uma cadeira para começar a ler...

MORAL DA HISTÓRIA: quando eu quero escrever ao mundo, a minha equipe tecnológica não coopera. Quando me dou ao trabalho de ter meus segredos, o mundo se sente no direito de querer ler...

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