terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

História real de #ALDEIA!

Histórias reais da #ALDEIA, que eu não sei que tipo de sentimento despertam na minha pessoa.

Conversando com uma funcionária, que descobri ser origem indígena, ela perguntou se eu já "tinha menino". Respondi que AINDA não. Em tom de brincadeira me ofereceu metade dos seus 9. SIM, NOVE. Ela não aparenta ser nem índia, nem ter NOVE filhos.

Intrigada descobri: o mais velho tem 19, ela tem menos de 35 anos, vender QUALQUER contraceptivo para índios é proibido (e camisinha, como se previr das DST???), laqueadura de trompas nem pensar, cesárias só em caso de risco de morte para mãe ou bebê.

Nem vou tecer comentários sobre como as mulheres são obrigadas a “sofrer” para uma possível “repovoação” do Brasil. Pode-se ter internet, mas nem pensar em preservar uma mulher...

Mara tentou mudar de endereço para fazer a laqueadura em várias gestações. Só que no seu cadastro do SUS sua etnia é indígena e não conseguia a autorização. No NONO filho ela chegou para o Cacique e disse que se ele não conseguisse junto a FUNAI a autorização ele começaria a criar os filhos dela. Esse, alegando que ela sofre de varizes conseguiu driblar a lei.

Perguntei quanto era que a verba que a FUNAI dava por cada criança  nascida. Ela disse que recebeu de R$700 a R$2.000,00, variando de acordo com o salário. Indaguei se o cacique ficava com uma comissão dessa verba. Ela respondeu que não, mas que muitas na aldeia parem só pelo dinheiro.


NUNCA imaginei que o controle a uma etnia pudesse ocorrer dessa forma no país. De qualquer forma, as coisas já parecem melhores, depois da Mara, outras mulheres já conseguiram ligar as trompas, já há preservativos no posto de saúde da tribo. 

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